Eliane F.C.Lima
Desde os tempos de garoto, era todo concentração.
Um dia, pela primeira vez foi à praia, morador de uma cidade de interior.
A família apertada no carro velho, a praia afastada, vidro aberto da janela, seu rosto era só verde e vento. O veículo corria, mas ele ficava na estrada, plantado nos troncos das árvores e ia diminuindo, diminuindo...
Na água, as outras crianças, explosão de tanta alegria e sal, golfinhos. Ele, mãos enfiadas no chão, era um monte de areia.
Na beira d’água, olhando as ondas, seu corpo liquefeito, ia e vinha, espuma borbulhando na praia.
Cara virada para o alto, subia e planava, suas asas. Todo gaivota, girando no azul, seus olhos, de cima para baixo, prata de peixe e mar.
Durante um bom tempo, indo à escola e em casa, seus livros, ele foi concha e maresia.
Desde os tempos de garoto, era todo concentração.
Um dia, pela primeira vez foi à praia, morador de uma cidade de interior.
A família apertada no carro velho, a praia afastada, vidro aberto da janela, seu rosto era só verde e vento. O veículo corria, mas ele ficava na estrada, plantado nos troncos das árvores e ia diminuindo, diminuindo...
Na água, as outras crianças, explosão de tanta alegria e sal, golfinhos. Ele, mãos enfiadas no chão, era um monte de areia.
Na beira d’água, olhando as ondas, seu corpo liquefeito, ia e vinha, espuma borbulhando na praia.
Cara virada para o alto, subia e planava, suas asas. Todo gaivota, girando no azul, seus olhos, de cima para baixo, prata de peixe e mar.
Durante um bom tempo, indo à escola e em casa, seus livros, ele foi concha e maresia.