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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ingênua felicidade

Eliane F.C.Lima


O pequeno trouxe o filhote. Sujo e faminto. Depois do banho, a mãe:
- O bicho não pode ficar, filho. Nós moramos em um quarto.
Cinco anos, a carinha triste:
- Está bem. Eu já não tenho casa, não tenho pai. Posso também não ter um cachorro.
Lágrimas nos olhos, a viúva rendida à estratégia infantil: o cachorrinho ficou.

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