Eliane F.C.Lima (Registrado no Escritório de Direitos Autorais - RJ)
Meu nome é José. A noite passada tive um sonho horrível. E confuso. Um enredo impensável. O inconsciente inventa histórias impossíveis.
Sonhei que casava com uma menina linda, Maria. Tive um filho. Mas eu ia dar ao mundo esse meu filho mais amado. E isso me faria sofrer.
Depois de adulto, ele saiu de casa, abandonou a família. Passou a andar no meio de estranhos e a dizer coisas estranhas. Era seguido por muitas pessoas. Só amava um pequeno grupo, a quem tratava agora como sua verdadeira e única família. Eu e a mãe ficávamos muito tristes, porque ele parecia amar aos outros e não a nós. Achávamos ingratidão.
No final, e isso eu não consegui entender bem, ele repetia, claramente, para todo mundo, que seu pai era outro. E eu, que o havia criado como um filho dileto, fui impedido de estar perto dele, quando foi morto. No sonho, eu deixava de ser seu pai para sempre.
Acordei assustado. Será um aviso? Prometi a mim mesmo nunca me casar.
Meu nome é José. A noite passada tive um sonho horrível. E confuso. Um enredo impensável. O inconsciente inventa histórias impossíveis.
Sonhei que casava com uma menina linda, Maria. Tive um filho. Mas eu ia dar ao mundo esse meu filho mais amado. E isso me faria sofrer.
Depois de adulto, ele saiu de casa, abandonou a família. Passou a andar no meio de estranhos e a dizer coisas estranhas. Era seguido por muitas pessoas. Só amava um pequeno grupo, a quem tratava agora como sua verdadeira e única família. Eu e a mãe ficávamos muito tristes, porque ele parecia amar aos outros e não a nós. Achávamos ingratidão.
No final, e isso eu não consegui entender bem, ele repetia, claramente, para todo mundo, que seu pai era outro. E eu, que o havia criado como um filho dileto, fui impedido de estar perto dele, quando foi morto. No sonho, eu deixava de ser seu pai para sempre.
Acordei assustado. Será um aviso? Prometi a mim mesmo nunca me casar.
(Resolvi repostar o conto, que já havia sido postado há algum tempo).