Eliane F.C.Lima (registrado no Escritório de Direitos Autorais - RJ)
Vivia dando flores, aquela roseira. Era uma orgia. Dominado o jardim de cores lilases e abelhas pequeninas, que vinham atraídas.
E havia a dona de tudo. De manhã, cortava com uma tesoura as flores velhas, esgotadas, murchas e moribundas. Tinham-lhe ensinado que era assim que se fazia para dar força ao pé.
Também tinha lido que se devia conversar com as plantas. E eram conversas compridas. Contava-lhe, com voz suave, embora, muito de suas mágoas. Mas também falava-lhe como à criança, frustração de mãe de filho nenhum.
Mas o que ela não sabia é que essas palestras matutinas faziam-lhe muito bem, a ela, dona da casa, que, muito fértil, renovava suas forças para o dia a dia.
Para a roseira o dar rosas aos montes era sua natureza, ignorante de tesoura e palavras.
Aguardo sua visita, também, em meu outro blogue Poema Vivo (link) e Literatura em vida 2 (link).
Vivia dando flores, aquela roseira. Era uma orgia. Dominado o jardim de cores lilases e abelhas pequeninas, que vinham atraídas.
E havia a dona de tudo. De manhã, cortava com uma tesoura as flores velhas, esgotadas, murchas e moribundas. Tinham-lhe ensinado que era assim que se fazia para dar força ao pé.
Também tinha lido que se devia conversar com as plantas. E eram conversas compridas. Contava-lhe, com voz suave, embora, muito de suas mágoas. Mas também falava-lhe como à criança, frustração de mãe de filho nenhum.
Mas o que ela não sabia é que essas palestras matutinas faziam-lhe muito bem, a ela, dona da casa, que, muito fértil, renovava suas forças para o dia a dia.
Para a roseira o dar rosas aos montes era sua natureza, ignorante de tesoura e palavras.
Aguardo sua visita, também, em meu outro blogue Poema Vivo (link) e Literatura em vida 2 (link).